França multa em até R$ 124 mil quem usa celular em etapas proibidas do voo ou desrespeita ordens da tripulação
Uso de computadores, celulares e outros aparelhos só são permitidos em algumas etapas dos voos Stock4B GMBH/Image Source/AFP A França deu o seu jeito para co...
Uso de computadores, celulares e outros aparelhos só são permitidos em algumas etapas dos voos Stock4B GMBH/Image Source/AFP A França deu o seu jeito para conter a ação de passageiros indisciplinados em voos que operam no país: quem tumultuar ou perturbar a tranquilidade na aeronave será multado em até 20 mil euros, o equivalente a R$ 124.600, e poderá ser proibido de viajar por quatro anos. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A ordem do governo é a tolerância mínima a comportamentos inadequados, que afetam de 200 a 500 voos por mês, e são classificados como inaceitáveis pelo ministro dos Transportes, Philippe Tabarot. “Põem em risco a segurança do voo e comprometem as condições de trabalho das tripulações. Com este decreto, daremos os meios para uma aplicação rápida, justa e proporcional da lei”, adverte. A medida já está em vigor e estabelece como situações disruptivas as seguintes transgressões: o uso de celulares ou dispositivos eletrônicos em algumas etapas do voo; a interferência no trabalho da tripulação que comprometam instruções de segurança; e a recusa do passageiro a cumprir ordens da tripulação. Para estas violações, as penalizações serão imediatas, com multas de 10 mil euros (R$ 62.300) para iniciantes e 20 mil euros (R$ 124.600) para os reincidentes. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Em alguns casos, o embarque do passageiro nas companhias aéreas licenciadas a operar na França pode ser impedido por até quatro anos. O ministro Tabarot ressalta que há ações penais mais graves, que preveem penas de até cinco anos de prisão e multas de 75 mil euros (R$ 465 mil). Estas novas sanções são administrativas para o descumprimento de regras básicas. Quem nunca observou o vizinho ao lado operando o celular após os alertas da tripulação para que os aparelhos estejam desligados? Ou viajantes que se recusam a permanecer sentados quando há turbulências? Ou ainda os que afrouxam os cintos de segurança durante a decolagem e o pouso? Na França, estas transgressões, consideradas corriqueiras para alguns passageiros, agora pesam no bolso.