Governo Trump prepara planos para Venezuela se Maduro deixar poder, diz site
O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma mesa redonda no dia em que anunciou um pacote de ajuda para agricultores, na Casa Branca REUTERS/Jonathan E...
O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma mesa redonda no dia em que anunciou um pacote de ajuda para agricultores, na Casa Branca REUTERS/Jonathan Ernst Os Estados Unidos preparam uma série de planos específicos para como atuar na Venezuela em um cenário de queda do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou uma reportagem da rede internacional CNN desta terça-feira (9) com base em fontes do governo de Donald Trump. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O plano, segundo a rede, considera opções para como os EUA "preencheriam o vazio de poder" no país latino-americano nesse cenário. Ainda de acordo com as fontes do governo norte-americano, as propostas estão sendo "discretamente preparadas" na Casa Branca. Também nesta terça,Trump se recusou a dizer se descarta ou não o envio de tropas americanas à Venezuela para derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro, durante uma entrevista ao site Politico "Não quero confirmar nem descartar. Não falo sobre isso", disse Trump quando questionado sobre o envio de tropas terrestres. Ele afirmou que não queria falar sobre estratégia militar. Na entrevista, o presidente norte-americano disse ainda que está considerando ampliar a operação militar que realiza atualmente perto da costa da Venezuela para o México e a Colômbia, segundo o site norte-americano Político. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Na entrevista, ele chamou ainda os líderes europeus de "fracos" quando questionado sobre a participação da Europa na Otan. E disse ter evitado uma terceira guerra mundial. "Se eu não fosse presidente, haveria a terceira guerra mundial", disse Trump, em referência ao desenvolvimento da guerra na Ucrânia. Na entrevista, o norte-americano também criticou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Disse que as negociações de paz estão travadas porque Zelensky "ainda não leu" o plano de paz proposto por Trump. E afirmou achar que não há mais democracia na Ucrânia, em referência ao adiamento das eleições no país, que deveria ter ocorrido em maio de 2024. Questionado pela entrevistadora sobre se acha que o governo ucraniano deveria convocar um novo pleito, ele disse que sim. "Eles estão usando a guerra para não fazer uma eleição. Mas acho que o povo ucraniano deveria fazer essa escolha. E talvez Zelensky ganhe, eu não sei quem ganharia. Mas eles não têm uma eleição há muito tempo. Eles falam sobre a democracia, mas chegou ao ponto de que (a Ucrânia) não é mais uma democracia". No início deste ano, Trump já havia chamdo Zelensky de ditador. Foco na América Latina e na China: entenda a nova estratégia de segurança nacional de Donald Trump Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson