Morre militar que foi baleada em ataque perto da Casa Branca, diz Trump
Foto de Sarah Beckstrom é exibida em uma coletiva de imprensa com o diretor do FBI, em 27 de novembro de 2025 REUTERS/Nathan Howard A militar da Guarda Naciona...
Foto de Sarah Beckstrom é exibida em uma coletiva de imprensa com o diretor do FBI, em 27 de novembro de 2025 REUTERS/Nathan Howard A militar da Guarda Nacional que foi baleada em um ataque perto da Casa Branca morreu, informou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (27). O outro soldado atingido permanece em estado grave. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A vítima foi identificada como Sarah Beckstrom, de 20 anos. Mais cedo, o pai dela havia dito que a filha sofreu um ferimento fatal e não iria conseguir se recuperar. “Sarah Beckstrom, da Virgínia Ocidental, uma das militares de que estamos falando — muito respeitada, jovem, uma pessoa magnífica… Ela acabou de morrer. Não está mais entre nós”, disse Trump. O outro soldado, Andrew Wolfe, de 24 anos, está “lutando pela vida”, segundo o presidente. Trump afirmou ainda que o autor do ataque, Rahmanullah Lakanwal, também está em estado crítico. Sarah e Wolfe estavam em Washington desde agosto e participavam de uma intervenção federal na segurança da capital americana, determinada por Trump. Mais de 2 mil integrantes da Guarda Nacional estão na cidade. O presidente justifica a operação como parte do esforço para combater a violência e retirar das ruas pessoas em situação de rua e suspeitos de crimes. Após o ataque, determinou o envio de mais 500 soldados para Washington. O FBI e o Departamento de Justiça investigam as motivações do ataque. LEIA TAMBÉM Trump ordena revisão de 'Green Cards' concedidos a estrangeiros de 19 países; veja a lista Trump afirma que ofensivas terrestres na Venezuela devem começar em breve VÍDEO: Militares de Israel matam palestinos aparentemente rendidos na Cisjordânia; Exército investiga o caso O ataque Afegão que fez ataque a tiros em Washington trabalhou para CIA O ataque aconteceu por volta das 14h30 de quarta-feira (26), no horário local (16h30 em Brasília), a poucos quarteirões da Casa Branca. O tiroteio ocorreu perto de um parque movimentado, cercado por restaurantes e cafeterias. Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca no momento do ataque. Ambos deixaram Washington por causa do feriado de Ação de Graças, comemorado nesta quinta-feira. Mais tarde, em um pronunciamento, o presidente classificou o caso como um “ato de terror”. Já o Departamento de Justiça dos Estados Unidos investiga o caso como terrorismo. As autoridades acreditam que Rahmanullah Lakanwal agiu sozinho. Segundo o diretor da CIA, John Ratcliffe, Lakanwal trabalhou com o governo americano, incluindo a Agência Central de Inteligência, no Afeganistão. Ele entrou nos Estados Unidos em 2021. A imprensa americana informou que o afegão pediu asilo aos Estados Unidos em 2024, ainda durante o governo de Joe Biden. O pedido foi aceito em abril deste ano pelo governo de Donald Trump. A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, disse nesta quinta-feira que irá buscar pena de morte contra o acusado caso os dois militares baleados não se recuperem. Ataque aconteceu próximo da Casa Branca Juan Silva/Arte g1 VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1